Português para concursos – Nível Médio – 2020

Opa, como vai você ? Há tranquilidade ?

Espero que sim  😀 . Comigo está tudo certo.

E vamos a mais um resumo desta vez produzido pelo Professor Leo.

Apesar do nosso título ser: “Português para concursos nível médio” nada obsta que os assuntos aqui tratados venham aparecer em provas de nível superior.

Ademais são pontos essenciais que todo concurseiro deveria saber bem para entender outros tópicos da matéria.

Este resumão abordará:

7 – DICAS DO USO DO “S”.

Como empregar MAL e MAU de forma objetiva.

 Dicas de Separação de Sílabas. 5

VERBO HAVER E SUAS PARTICULARIDADES.

USO DOS PORQUÊS.

Quando usar o hífen ?

Como usar Bastante e Bastantes ?

Concordância do Verbo Haver.

Verbo haver em locuções verbais.

Como usar onde e aonde e donde?.

Plural dos Substantivos Compostos.

 

7 DICAS DO USO DO “S”

DICA 1 – APÓS DITONGOS(ENCONTRO DE DUAS VOGAIS

JUNTAS E PRONUNCIADAS)

Neusa-cousa-Sousa
Maisena – faisão – lousa

DICA 2 – EM NACIONALIDADES E HIERARQUIAS E TÍTULOS

Portuguesa-japonesa-holandesa
Duquesa – princesa – baronesa

DICA 3 – EM VERBOS TERMINADOS EM “ANDIR – ENDER – UNDIR”

Expandir =expansão
Pretender =pretensioso-pretensão
Compreender =compreensivo-compreensão
Fundir =fusão
Confundir =confusão

DICA 4 – EM VERBOS TERMINADOS EM “CORRER – PELIR – ERTER”

Concorrer =concurso
Discorrer =discurso
Impelir =impulso
Compelir =compulsão
Converter =conversão
Reverter =reversão

DICA 5 –  EM PALAVRAS QUE JÁ CONTENHAM “S” EM SEU RADICAL

Casa=casamento-casado
Atrás =atrasado-atraso
Paralisia =paralisado-paralisação
País =paisinho
Lápis = lapiseira – lapisinho

DICA 6 – EM DERIVADOS DE “PÔR – QUERER”

Pôr =pus-compus-pusemos
Querer = quis – requisitado

DICA 7 – EM SUFIXO “OSO – OSA” (TODO ELEMENTO QUE VEM APÓS O RADICAL.)

Gostar=gostoso-gostosa
Bom=bondoso -bondosa
Generoso =generoso –generosa

 

Como empregar MAL e MAU

Quando duas palavras apresentam o mesmo som, elas são chamadas de homônimos; portanto, mal e mau fazem parte dos homônimos. O mal pode exerce vários sentidos e também várias funções morfológicas.

Mal = advérbio = bem

Sempre que tiver dúvida, você deverá trocar o “mal” por “bem”; caso a troca seja perfeita, ele exercerá a função de advérbio.

Ele falou mal do professor.
Ele falou bem do professor.

Saíram mal na apresentação.
Saíram bem na apresentação.

Mal = logo que / nem = conjunção

A conjunção serve para ligar duas orações, tornando o período mais claro. Isso pode ocorre com “mal”, desde que consigamos trocá-lo por “logo que” ou “nem”.

Mal me casei, ele me beijou.
Logo que me casei, ele me beijou.

Mal sabe a matéria de português, quis fazer a prova.
Nem sabe a matéria de português, quis fazer a prova.

Mal = doença = substantivo

É possível também que “mal” exerça a função morfológica de substantivo, desde que possamos trocá-lo pelo substantivo “doença”.

Maria sofre de um mal terrível.
Maria sofre de uma doença terrível.

Nesse caso, normalmente, o “mal” virá seguido de artigo definido ou indefinido; com isso, fica mais fácil descobrirmos a função dele.

Mau = bom = adjetivo

O adjetivo tem a função de qualificar um substantivo, podendo vir antes, depois ou afastado dele.

O professor é muito mau.
O professor é muito bom.

O mau professor chegou.
O bom professor chegou.

O professor mau chegou.
O professor bom chegou.

Agora você já sabe empregar o “mal” e “mau” de forma mais clara. Faça exercícios para fixar o conteúdo.

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5 Dicas de Separação de Sílabas

1 – Se houver acento na palavra, as duas últimas vogais ficam juntas, formando um ditongo; caso não haja acento, elas se separam, formando um hiato:

Com acento, as vogais ficam juntas, formando um ditongo:

  1. Secretária = se-cre-tá-ria(paroxítona terminada em ditongo)
  2. Série = sé-rie(paroxítona terminada em ditongo)
  3. Ódio = ó-dio(paroxítona terminada em ditongo)

Sem acento, as vogais se separam, formando um hiato:

  1. Secretaria = se-cre-ta-ri-a(paroxítona terminada em “a”)
  2. Psicologia = psi-co-lo-gi-a(paroxítona terminada em “a”)
  3. Atua = a-tu-a(paroxítona terminada em a)

2 – Não há sílaba sem vogal, pois toda sílaba precisa de uma vogal:

  1. Pneu =pneu
  2. Mnemônica =mne-mô-ni-ca
  3. Tungstênio =tungs-tê-nio

3 – Palavras que apresentam “i” entre duas vogais.

Caso uma palavra que apresente “i” entre duas vogais e termine em “a, e, o”, essas vogais ficarão sós, formando um hiato, ou seja, ocorrerá um ditongo e um hiato.

  1. Meio = mei-o
  2. Caio = Cai-o
  3. Saia = sai-a
  4. Rodeie = ro-dei-e

Se terminar em outra vogal, formará um ditongo:

  1. Saiu = sa-iu
  2. Caiu = ca-iu

4 – Palavras que apresentam prefixo: 

Se houver uma vogal após o prefixo, a vogal puxa a consoante do prefixo:

  1. Subentender = su-ben-ten-der
  2. Bisavô = bi-sa-vô
  3. Transamazônica = tran-sa-ma-zô-ni-ca

Se houver uma consoante após o prefixo, este prefixo ficará só:

  1. Sublinhar =sub-li-nhar
  2. Sublegenda =sub-le-gen-da

5 – Palavras que apresentam letras idênticas:

Letras idênticas sempre se separam, formando um hiato entre as vogais; entre as consoantes, normalmente, formam um dígrafo.

  1. Voo = vo-o
  2. Creem = cre-em
  3. Assassino = as-sas-si-no
  4. Secção – sec-ção

 

VERBO HAVER E SUAS PARTICULARIDADES

O verbo HAVER é um dos verbos mais cobrados nas provas de cargos públicos, pois apresenta algumas maldades. Neste artigo, veremos dicas simples para você se sair bem em

HAVER = EXISTIR = VERBO FICA NO SINGULAR

Sempre que você substituir o verbo “haver” pelo verbo “existir”, tal verbo ficará no singular; pois não apresenta sujeito, sendo considerado sujeito inexistente.

Características:

  • Verbo sempre no singular.
  • Ocorre oração sem sujeito.
  • Conhecido como verbo impessoal.
  • Apresentará objeto direto como complemento do verbo.
  1. Há muitas pessoas lá. = Existiam muitas pessoas lá.
  2. Não houve vagas suficientes. = Não existiam vagas suficientes.
  3. Sei que haverá bastantes pessoas. = Sei que existirão bastantes pessoas.

Estas locuções verbais ficam sempre no singular:

  • Há de haver
  • Pode haver
  • Deve haver
  • Vai haver
  1. Há de haver vagas para todos os tipos de serviços.
  2. Pode haver vagas para todos os que vieram.
  3. Deve haver vagas para todos os que vieram.
  4. Vai haver vagas para todos os que vieram.

Se houver o verbo “existir”, tal verbo deve concordar com o sujeito: (VERBO + EXISTIR), pois nesse caso haverá sujeito na frase, sendo flexionado no singular ou no plural conforme o sujeito.

  • Pode existir
  • Vai Haver
  • Deve existir
  • Há de existir
  1. Podem existir vagas para todos que vieram.
  2. Vão existir vagas para todos que vieram.
  3. Devem existir vagas para todos que vieram.
  4. Hão de existir vagas nesta empresa.

Veja agora que o verbo concorda com o sujeito:

  1. Pode existir vaga para todos que vieram.
  2. Vai haver vaga para todos que vieram.
  3. Deve existir vaga para todos que vieram.

 

USO DOS PORQUÊS

Simplificando o uso dos porquês – por que – por quê – porquê

Os porquês são muito cobrados nas provas. Por isso vamos aprender de forma bem objetiva como empregar cada porquê.

Por que = substitui pela “razão pela qual” – “pelo qual” ou “por qual razão”:

Pronome relativo quando o “que” fizer referência a um termo anterior, muitas pessoas não sabem as funções morfológicas dos porquês. Por isso  vamos falar a função de cada um deles.

  1. Não sei a razão por que você não foi à festa.
    1.2. Não sei a razão pela qual você não veio à festa.

 

        2.A pessoa por que eu apaixonei era muito linda.
        2.1.A pessoa pela qual me apaixonei era muito linda.

Pronome interrogativo quando for empregado para fazer perguntas; Normalmente, é substituído por “razão pela qual” ou “motivo pelo qual”.

  1. Por que não veio à festa ontem?
    2. Por qual razão não veio à festa?

        2.Por que ele ficou em casa?
        2.1 Por qual razão ele ficou em casa?

Porque substitui por “já que, pois” – “para que”:

Conjunção causal quando “porque” por substituído por “pois, já que”. Você não pode ter um motivo por causa.

Não foi para a saída do dispositivo. 
2. Não foi à produção porque estava doente.

  1. Porque não foi na prova, ficou muito triste.
    2. Já que não se passou na prova, ficou muito triste.

Conjunção explicativa quando “porque” for trocado por “pois”, dando um sentido de esclarecimento.

  1. Estude porque você tem prova amanhã.
    2. Você precisa ter prova amanhã.
  2. Choveu muito porque a rua está bem molhada.
    2. Choveu muito pela rua está bem molhada.

Conjunção final quando “porque” por substituído por “para que”. Você verá que a frase denotará um sentido de futuro.

  1. Ajoelhou-se porque fosse curado.
    2. Ajoelhou-se para que fosse falecido.

Porquê = substituído por motivo

Substantivo quando o “porquê” vier em acompanhado de determinantes (artigos, pronomes) ou quando for substituído por “motivo”. Esse porquê pode sempre sofrer pluralização.

  1. Diga-me o porquê de tudo.
    2. Diga-me o motivo de tudo.
  2. Qual o seu porquê?
    2. Qual o seu motivo?

Perceba que o porquê pode ser também pode ser feito para fazer perguntas. Por essa razão, tome muito cuidado ao pensar que apenas “por que” é usado para perguntas.

Por quê = usar para dar ênfase e vem antes de pontuação:

Ele deve ser acentuado. Uma superdica é sempre trocar “por quê” por “por qual motivo”; Você verá que ficará mais fácil.

  1. Diga-me por quê?
    2. Diga-me por qual motivo?
  2. Ela está sempre mentida e não sei por quê.
    2. Ela está sempre mentida e não sei por qual razão.

 

Quando usar o hífen ?

Aprenda as novas regras ortográficas sobre o uso do hífen para ajudar você em seus estudos. Tentei simplificar da melhor forma possível, a fim de você realmente entender o assunto.

  1. Letras iguais = com hífen
    micro-ônibus 
    micro-ondas

    anti-inflamatório
    super-racista
    Inter-regional
    2. Co-Re-Pre = sem hífen
    cooperar
    reenviar
    preexistente
  2. Pré – Pró – Pós – Ex – Vice – Além – Sem = com hífen
    além-mar
    sem-teto
    pré-candidato
    pró-desarmamento
    pós-graduação
    ex-presidente
    vice-diretor4.Diferentes Vogais / vogal + consoante = sem hífen
    autoescola
    coautor
    semiárido
    estrutural
    contracheque
    autopeças5. palavra + h = com hífen
    super-herói
    super-homem
    anti-histórico
    mal-humor6. mal + bem + vogal ou “h” = com hífen
    mal-humor
    mal-humorado
    mal-estar
    bem-mar
    bem-humorado7. Mal + consoante = sem hífen
    malvestido 
    maltratado 
    malpassado
  3. Palavra + R ou S = sem hífen e dobra “S e R”
    antissala
    psicossocial
    minissaia
    autorretrato
    suprarrenal9.Sub + “r” = com hífen
    sub-reino
    sub-regional
  4. Circum – Pan+ “vogal – n – m – h” = com 
    circunventivo
    pan-americano
    circum-hospitalar
    pan-helenismo

Agora, você já está bem atualizado com as novas regras ortográficas em relação ao uso do hífen. Faça bastantes questões sobre o uso do hífen para fixar o que você aprendeu neste artigo.

 

Como usar Bastante e Bastantes ?

Os termos “bastante” e “bastantes” causam muitas dúvidas, por essa razão é que hoje falarei sobre eles, a fim de que você saiba como usar bastante e bastantes com total segurança. Você aprenderá sobre a função de cada um e várias dicas que certamente ajudarão você em seus estudos.

BASTANTE = MUITO (ADVÉRBIO)

Ele será um advérbio de intensidade quando for substituído por “muito”; você perceberá que ele ficará perto de um verbo, de adjetivo ou de um outro advérbio. A função dele é de intensificar essas classes de palavras.

1. Paula é uma mulher bastante bonita. = muito bonita
2. A garota saiu bastante nervosa da sala. = muito nervosa

Perceba que o termo pode ser substituído por “muito” e está intensificando os adjetivos “bonita e nervosa”, fazendo papel de advérbio de intensidade. Vamos agora mostrar quando ele modifica o verbo:

1. Paula falou bastante ontem. = falou muito
2. Ele pensa bastante antes de falar. = pensa muito

Nesse caso, a função é intensificar o verbo: O quanto ela fala e o quanto ela pensa. Vejamos agora o “bastante”, modificando o advérbio.

1. As meninas moram bastante longe. = muito longe
2. Não ande bastante rápido. = muito rápido

Veja que a intenção foi de intensificar os advérbios “longe e rápido”. Agora aprenderemos sobre o pronome indefinido “bastantes”. Para ajudar a memorizar a que classe gramatical ele acompanhará, lembre-se desta dica mnemônica “AVA“:

Adjetivo
Verbo
Advérbio

Lembre-se também de que não será possível fazer contagem quando empregar “bastante”; já o termo “bastantes” sempre é possível.

BASTANTES = MUITOS (PRONOME INDEFINIDO ADJETIVO)

Ele tem a função de quantificar o substantivo, você perceberá que ele sempre acompanhará o substantivo; podendo ficar antes, após ou afastado dele.

1. Bastantes homens vieram à festa. = muitos homens
2. Homens bastantes vieram à festa. = muitos homens
3. Alegrias, eu tenho bastantes na vida. = muitas alegrias

Muito cuidado, pois o termo “bastante = muito” também será pronome indefinido, desde que acompanhe um substantivo:

  1. Tenho bastante moeda no bolso. = muita moeda
    2. Li ontem bastante página do livro. = muita página

Percebeu como ele pode aparecer nas frases? Para ajudar ainda mais, ele terá a função de pronome indefinido. Assista à nossa explicação em vídeo para aprender muito mais. Peço que compartilhe para seus amigos, é bem simples: basta escolher a rede social e enviar para eles.

Resumo:

Bastantes = muito – jamais acompanha o substantivo.
Bastantes = muitos – acompanha o substantivo.

 

Concordância do Verbo Haver

Verbo HAVER é um dos verbos mais cobrados nas provas de cargos públicos e vestibulares, pois apresenta algumas maldades. Explicarei, nesta aula de português, para você sair bem

HAVER = EXISTIR = VERBO NO SINGULAR

Sempre que você pode substituir o verbo “haver” pelo verbo “existir”, tal verbo ficará no singular; pois não há sujeito, ocorrendo Sujeito inexistente OU Oração sem Sujeito . Nesse caso, chamamos de verbo impessoal .

Atenção:

  • Verbo sempre no singular no sentido de “existir”.
  • Ocorre sujeito inexistente configurando-se uma oração  sem sujeito.
  • Conhecido como verbo impessoal.
  • Apresentará objeto direto como complemento do verbo.
  1. Havia muitas pessoas lá. = Existiam muitas pessoas lá.
  2. Não houve vagas suficientes. = Não existiram vagas suficientes.
  3. Sei que haverá bastantes pessoas. = Sei que existirão bastantes pessoas.

Note que, nesses casos, o verbo haver apresenta apenas objeto direto, não havendo sujeito em sua estrutura.

Verbo haver em locuções verbais

As locuções verbais com o verbo haver ficarão também sempre no singular, pois ele contamina o verbo anterior, tornando-o também um verbo impessoal:

  • Há de haver
  • Pode haver
  • Deve haver
  • Vai haver
  1. Há de haver vagas para todos que vieram.
  2. Pode haver vagas para todos que vieram.
  3. Deve haver vagas para todos que vieram.
  4. Vai haver vagas para todos que vieram.

Perceba que o primeiro verbo não vai para o plural, já que a locução verbal apresenta o verbo “haver” no sentido de existir.

O verbo “existir” deve concordar com o sujeito, flexionando o verbo anterior:

  • Pode existir
  • Vai existir
  • Deve existir
  • Há de existir
  1. Podem existir vagas para todos os que vieram.
  2. Vão existir vagas para todos os que vieram.
  3. Devem existir vagas para todos os que vieram.
  4. Hão de existir vagas nesta empresa.

Veja agora que a locução verbal não está no singular, logo o verbo ficará no singular.

É possível haver sujeito quando ocorrer o verbo “haver”, desde que não esteja no sentido de “existir”:

 

  1. Haviam falado dela na festa. = Sujeito indeterminado (eles)
  2.  Existem garotas na aula. = Sujeito simples (garotas)

 

Perceba que o verbo pode se desligar do sentido conforme o contexto, portanto não decore que ele nem sempre cairá no singular. Em regra, quando aparecer nas provas de ataques públicos, ele não se encontra no singular; mas tenha muito cuidado.

Como usar onde e aonde e donde?

Há muita dúvida quando o assunto é o uso de “onde, aonde, de onde e donde”. Hoje, nesta dica de gramática, explicarei de forma simples e objetiva como o usá-los.

DE ONDE / DONDE = ORIGEM

Isso mesmo! Esses dois termos são iguais. O advérbio donde é uma palavra correspondente na língua portuguesa, embora seja pouco usada. Vamos empregá-la sempre que que apresentar ideia de “origem, procedência”, isto é, quando o verbo pedir a preposição “de”.

  1. De onde ele veio agora. =  Veio de onde? 
    2. Não sei de onde procedem esses pássaros. =  Procedem de onde ? 
    3. Saiu de onde nem imaginai. =  Saiu de onde ?

Perceba que fica mais fácil usar o termo “de onde”, já que ele equivale a “donde”, basta fazer a substituição.

  1. Donde ele veio agora. =  Veio donde? 
    2. Não sei donde procedem esses pássaros. =  Donde de procedimento ? 
    3. Saiu donde nem imaginei. =  Saiu donde ?

Nesses casos, deve-se ater à regência verbal. Quando o verbo pedir uma preposição “de”, deveremos empregar “de onde ou donde”. 

ONDE = SEM MOVIMENTO, LUGAR FIXO

Já o termo “onde” é empregado para substituir lugares físicos ou fazer referência à ideia de lugar concreto. Note que o verbo sempre dá ideia de lugar fixo (algo parado):

  1. Onde ele mora atualmente?
    2. Quero ficar onde está meu pai.
    3. Eles vivem onde há muitos traficantes.

AONDE = MOVIMENTO, IDEIA DE ANDAR

O termo “aonde” precisa de um verbo que denote movimento. É sempre empregado com verbos que pedem a preposição “a”, tais como: ir, chegar…

  1. Ele chegará aonde com isso?
    2. Vamos aonde agora?
    3. Foi aonde ontem?

Muito cuidado, caso haja locução verbal (dois verbos), deve-se sempre analisar a regência do segundo verbo.

  1. Vamos  estudar onde hoje? 
    2. Quero  ir  aonde ele falou. 
    3. Ele vai  morar  onde com a mãe. 
    4. O menino vai  sair  de onde mesmo?

 

Plural dos Substantivos Compostos

Muitos alunos tendem a ter dúvidas quanto ao plural dos substantivos compostos, por isso desenvolvi uma superdica para ajudar você.

CASOS VARIÁVEIS (SAN)

Substantivo (Nomeia os seres)
Adjetivo (Qualifica o substantivo)
Numeral (Quantifica o substantivo)

Couve-flor  = couves-flores
Amor-perfeito  = amores-perfeitos
Mão-boba  = mãos-bobas
Guarda-civil  = guardas-civis
Primeira-dama  = primeiras-damas
Segunda-feira  = segundas-feiras
Meio-fio  = meios-fios

Veja que é mais fácil fazer o plural de substantivo composto. Basta saber o que é substantivo, adjetivo e numeral. Sabendo que essas três classes morfológicas, você será capaz de pluralizar os substantivos compostos de forma rápida e segura. Há casos em que os termos ficam invariáveis, sendo:

CASOS INVARIÁVEIS (VAPI)

Verbo
Advérbio
Prefixo
Interjeição

Quando o substantivo composto for formado por algumas dessas classes morfológicas, o termo será invariável. Vejamos alguns exemplos para você entender melhor:

Guarda-louça  = guarda-louças (verbo + substantivo)
Beija-flor  = beija-flores  (verbo + substantivo)
Alto-falante  = alto-falantes  (advérbio + substantivo)
Abaixo-assinado  = abaixo-assinados  (advérbio + substantivo)
Pré-diretor  = pré-diretores  (prefixo + substantivo)
Vice-diretor  = vice-diretores  (prefixo + substantivo)
Salve-maria  = salve-marias  (interjeição + substantivo)

APRESENTAM DUAS FORMAS 

Se o segundo elemento determinar o primeiro, ambos os termos podem ir para o plural ou apenas o primeiro.

Pombo-correio  = pombos-correios / pombos-correio
Banana-prata  = bananas-pratas / bananas-prata
Navio-escola  = navios-escolas / navios-escola
Salário-família  = desejos-famílias / desejos-família

CASOS DE REPETIÇÃO

Se os termos forem repetitivos, em regra, apenas o segundo termo irá para o plural.

Pingue-pongue  = pingue-pongues
Teco-teco  = teco-tecos
Tica-taque  = tique-taques
Reco-reco  = reco-recos

Se você gostou deste resumão, Português para Concursos de Nível Médio, deixe um comentário, assim mais conteúdo como este será publicado.

Obrigado pela audiência e até o próximo artigo.

 

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