História de Superação nos Estudos

De servente de pedreiro, vendedor de picolés e salgadinhos a Professor de Português aprovado em mais de 10 concursos públicos.

E ainda aos 11 anos foi abandonado pela mãe.

“Éramos muito pobres”

Como você, não me lembro de toda a minha existência.

Tentei e me esforcei muito para tentar me lembrar de tudo.

Mas consegui me recordar dos meus sete anos de idade:

Morava em uma cidade pequena – Santa Luzia, que fica em Minas Gerais – com meus pais.

Posso lembrar quando o meu pai trazia presentes para mim e para meus irmãos.

Nossa família era composta de cinco pessoas: eu, meus dois irmãos e meus pais.

Tudo para mim parecia perfeito.

Pois não tinha ciência do que realmente era a vida.

Éramos muito pobres, talvez a família mais pobre de minha geração.

Mas isso não me importava, já que para
mim tudo era perfeito.

Porém, quando eu tinha sete anos, meus pais viviam uma fase difícil, porque eles estavam se separando.

Presenciei muitas brigas, ouvi muitas palavras que não gostaria de ouvir e presenciei cenas das quais nenhuma criança
gostaria de ver.

Entretanto não tenho nenhum ressentimento ou mágoa, mesmo que o tempo não fosse capaz de apagar certas lembranças.

Engana-se quem acha que o perdão é o esquecimento do ato (é prosseguir sem deixar o
passado nos afetar).

Infelizmente as marcas ficam, assim como as cicatrizes.

O Jogo de Ping-Pong

Infelizmente: meus pais se separaram; eu e meus irmãos sofremos muito.

Uma época eu vivia com meu pai, outra com minha mãe. Posso definir isso como um jogo de “ping-pong”: meu pai e minha mãe eram os jogadores, eu
e meus irmãos a bola.

Mas um dia, o jogo acabou: a jogadora foi embora, ficamos sós.

A única frase que tenho comigo é: sua mãe foi embora, ela escolheu seguir a vida dela.

OPA! Não a julgo e espero que você também não.

Poucos dias depois, meu pai foi buscar-nos, moramos um bom tempo com o meu pai que sempre se preocupava conosco.

Quando minha mãe foi embora, deixando seus filhos para trás, eu tinha por volta de 11 anos.

Vi minha mãe sofrendo muito, ela não conseguiu carregar a cruz que lhe foi posta no ombro (Não desista de carregar a sua cruz, não a
deixe para outro carregar, pois tudo é uma fase.).

Desde pequeno eu sonhava em ser GRANDE, ou seja, ser um homem bem sucedido e realizado
profissionalmentecomo meu pai – homem muito trabalhador – eu e todos os meus irmãos sempre procuramos ser.

Já aos 9 anos eu trabalhava

Comecei a trabalhar por volta dos 9 anos de idade.

Eu vendia as deliciosas coxinhas feitas por minha mãe, eu era um
exímio vendedor de coxinhas.

Aos 10 anos já comecei a vender pães de queijo para uma padaria e depois comecei a vender picolés.

Meu brinquedo era o “trabalho”, estudava pela manhã e, à tarde, trabalhava. Eu gostava, pois com o dinheiro eu ajudava em casa a pagar certas contas: água, luz, aluguel e comida.

Isso me deixava muito feliz e satisfeito.

Aprendi a ser HOMEM desde criança, a vida foi minha melhor professora.

Fui para o colégio interno

Meu pai arrumou uma mulher que só tenho a agradecer, fomos então morar com ela.

Poucos anos depois, fui para um colégio interno, o qual era conhecido como Cidade dos Meninos.

Fiquei lá dois anos e, nesse período, fiz quatro cursos: datilografia, cartazista, bombeiro hidráulico e pedreiro.

Isso me ajudou muito, pois aprendi algumas profissões.

Eu ficava internado a semana toda, saía no sábado por volta das 11h da manhã e voltava aos domingos até
20h.

Caso fizesse alguma “arte”, eu ficava de castigo, ficando então sem ir para a minha casa.

Nos primeiros meses, eu chorei muito, mas fui me acostumando, fui forçado a isso.

Depois vi o quanto valeu a pena e que meu pai só estava querendo o melhor para mim, embora eu tenha perdido o carinho
e o contato direto com ele.

Meu pai chorando…

Após esses dois anos, voltei a ficar com meu pai, meus irmãos e com minha madrasta.

Ela tinha mais duas filhas.

Mas não foi fácil para mim e para meus irmãos.

Havia muitas brigas, algumas palavras de que me lembro até hoje.

Vi algumas vezes meu pai chorando, falando que ia arrumar um lugar para nós.

Eu até o entendo hoje, pois ele a amava muito e queria que os
filhos fossem bem cuidados.

Ela ajudou muito na nossa formação e educação.

Fui morar sozinho aos 14 anos

Chegou uma época que não dava mais.

Então, por volta dos 14 a 15 anos, falei com meu pai: arrume uma casa para eu e meus irmãos morarmos, e o senhor paga o aluguel.

Ele concordou, fomos morar sozinhos…

Para poder pagar a comida, água, luz, roupa e outras coisas mais…

Meus irmãos e eu trabalhávamos muito, um roçava pasto, o outro capinava lotes, e…

Eu cuidava de um sítio –
capinava, cuidava das flores, vendia até esterco, pegava alguns serviços de capina extra.

Aprendi na força e precocemente a me tornar um homem, não só eu como também meus irmãos.

Era muito difícil, sem um pai presente dentro de nossa casa.

Ou seja, havia pouco carinho entre nós.

Mas ele sempre nos ensinou
a sermos pessoas honestas e trabalhadoras.

Chorei muito pela ausência de minha mãe, tentava não aceitar, todavia fui obrigado pelo tempo a encarar a situação.

Realmente, ela não voltaria mais.

Mas, Deus me deu um espírito muito forte, cheio de fé, esperança e amor.

Não tinha muitas comidas gostosas em nossa humilde casa.

Havia a comida da “união” entre mim e meus irmãos.

Desde pequeno, fui uma criança cuja fé se encontrava em Deus.

Eu orava e pedia a Ele que mudasse minha situação, e nada acontecia…

Ele parecia distante, todavia eu não cansava de falar com Ele.

Embora parecesse que Ele não estava por perto, eu tinha a fé que Ele me ouvia sempre.

Um dia, quando tinha 16 anos, minha tia, cujo nome é “Jaqueline”…

E por quem tenho o enorme amor e gratidão, foi visitar minha cidade.

Pois minha avó morava uns 20 minutos da minha casa.

Eu, rapidamente, pedi a ela que me levasse embora para Divinópolis.

Ela ficou de pensar, isso demorou mais quase dois anos.

Eu orava, pedia a meu grande amigo Deus que me ajudasse.

Nunca mexi com bebidas alcoólicas, drogas ou coisas erradas.

Embora tivesse muitas chances; tive a infelicidade de pegar em minhas mãos “maconha, crack”…

Mas Deus não me deixou entrar nesse caminho de morte.

Lembrava sempre do que meu pai me ensinava;

Nunca fui muito de namoricos;

Meu único foco era sair
daquele lugar e…

Poder ter a chance de mudar minha vida e depois ajudar a meus irmãos.

Em uma das casas em que morávamos, tinha alguns moradores que sempre iam à cozinha para pegar alguma comida, eu me acostumei com eles – os ratinhos.

Uma luz no fim do túnel

Minha chance chegou. Um belo dia, minha tia me ligou…

Falando que iria à minha cidade, não pensei
duas vezes:

Fui correndo e conversei com ela.

Ela conversou com o marido dela (Elmo Fernandes) ao qual sou muito grato.

Deus preparou o coração deles para me darem essa chance.

Ela falou que eu poderia ir.

Mas que eu trabalharia em
um sítio sozinho, eu não importava, apenas queria ter uma chance de mudar de minha vida.

Então, mesmo não morando com o meu pai…

Fui até a ele e falei que iria embora para Divinópolis.

Ele não concordou, falou que eu iria “quebrar a cara”.

Mas como estava sofrendo muito, eu decidi ir embora, sofri muito.

Pois deixava meus companheiros para trás – meus queridos irmãos.

Mas eu ia voltar para buscá-los, essa era minha meta.

Havia nessa época 17 anos de idade, eu tinha parado de estudar, fiz apenas o primeiro grau.

Peguei minha pequenina sacola e fui embora, jovem da roça, sem cultura, mas com foco.

Morei sozinho no sítio durante dois anos…

Quase ninguém sabe, eu chorava muito, a ausência de meus irmãos era tanta que tentava fazer o melhor.

Pois se não desse certo, eu teria que voltar para minha cidade.

Sempre antes de dormir, eu falava com Deus.

Ele era meu maior consolo.

Eu O sentia sempre por perto, eu tinha a mania de, quando estava capinando, conversar com Deus.

Falava em tom alto, era como se ele estivesse ali em
carne e osso.

Apenas uma voz falava: “Eu sou com você, não temas e não desista.”

Como morava sozinho e ficava à noite sem fazer nada…

Resolvi fazer o supletivo para recuperar os anos de estudo, dentro de um ano me formei.

Meus tios me deram a bolsa de estudo.

Trabalhava até as 17h, depois tomava meu banho e ia para a escola cujo horário era de 19h as 22h15.

Então eu corria para o ponto de ônibus para pegá-lo por volta das 22h30.

Chegava ao sítio quase 23h.

Fazia uma comida ou um lanche e…

Ia dormir por volta das 24h.

Isso não foi fácil.

Nesse tempo, meu desejo de crescer e ajudar os meus irmãos crescia.

Não ganhava muito.

Pois eu era apenas um caseiro sem estudo.

Após dois anos, fui trabalhar na escola de minha tia como porteiro, o salário era o mesmo.

Mas era bem melhor.

Eu via várias pessoas todos os dias.

Pois quando estava trabalhando no sítio, ficava praticamente sozinho.

Exceto os finais de semana em que minha
tia ia para lá.

Algumas vezes fui visitar meus irmãos, e em uma dessas visitas, eu trouxe meu irmão caçula – Eduardo.

Fomos morar juntos, alugamos num porão.

Mas já estava bom, já que eu tinha por perto meu irmão.

Passei no vestibular

No período em que trabalhava de porteiro resolvi fazer o vestibular, isso era 2003. Passei!

Finalmente, eu iria
para a faculdade, seria um futuro professor de Língua Portuguesa.

Só não sabia como iria pagar.

Pois ganhava apenas um salário mínimo e eu e meu irmão tínhamos que pagar o aluguel, água, luz, comida, roupas.

Além disso, minha faculdade ficava 80 km de viagem, era 1h para ir e outra hora para voltar.

Eu saia do trabalho às 17h e pegava o ônibus às 17:15h, às vezes nem banho tomava, e ia com fome mesmo.

Durante o recreio, contemplei muitas vezes meus amigos lanchando.

Eu não tinha nem dois reais para comprar um lanche, ficava com fome.

Um amigo me falou uma frase da qual não esqueço:

“Não conseguiremos, isso não é para nós.”

Eu falei com ele, se você quiser desistir, é escolha sua; eu vou até o fim.

Você deve estar me perguntando: como
conseguiu pagar a sua faculdade?

Respondo – Não pelo FIES, não foi ninguém que
pagou minhas mensalidades, não foi por empréstimo; foi com o salário que eu
ganhava.

Eu aprendi a não ganhar o peixe, mas a pescá-lo.

Vou responder a sua dúvida.

Eu ficava devendo 6 meses e quando eu tinha que fazer a rematrícula…

Eu renegociava as mensalidades atrasadas, e assim fui, até que conseguir com muita luta e com a ajuda de Deus a me formar.

Nunca ninguém pagou sequer uma mensalidade para mim.

Eu aprendi a correr atrás de meus
sonhos e espero que você faça o mesmo: não desista.

Agora se você tem um pai ou mãe que o ajuda, pagando sua mensalidade, pagando suas contas, eles estão lhe dando o peixe, não que isso seja ruim, pois você foi felizardo;

Mas eu aprendi a ser um pescador nato. Infelizmente, meu amigo desistiu de fazer a faculdade; eu persisti e colhi os meus frutos.

Quem diria um jovem roceiro, sem nenhum probabilidade de vencer na vida, conseguiu se formar. GLÓRIA A DEUS.

Como me tornei professor?

Após me formar em letras, eu comecei minha jornada de professor de língua portuguesa.

Agora é o momento de colocar tudo em prática e ajudar as pessoas a também conquistarem seus objetivos.

Eu, antes mesmo de me formar, já lecionava…

E tinha assistido a várias aulas de outros professores, UMA VEZ QUE QUERIA SER O MELHOR.

No curso em que eu trabalhava, eu aprendi muito, foi uma experiência muito boa.

Todavia, eu queria mais, queria ser “o profissional” na minha área.

Então, pensei comigo mesmo e disse:

“Serei um dos professores mais conhecidos da minha cidade.”

Não queria ser mais um, mas um professor diferente, por essa razão assistia a várias aulas de outros professores para ver o que eu poderia aproveitar de cada um deles.

Logo no primeiro ano – 2007, eu escrevi um Resumão de Português, consegui vender mil livros.

Isso foi muito gratificante para mim.

Pois vi que poderia ser mais do que eu era no momento.

Deus sempre me fez querer crescer e..

Sempre me dava coragem de acreditar que tudo era possível quando se crê.

No curso em que eu trabalhava, eu e outro professor fizemos uma parceria com o diretor da escola:

Montamos um curso de português e matemática para concursos e foi um sucesso.

De um mero professor de português…

Eu já ganhava 30% das mensalidades de cada aluno que fazia o curso.

Um ano depois, com muita fé
criei um site cujo nome era “www.professorleo.net” e foi um sucesso.

Meu trabalho foi sendo reconhecido e, em pouco tempo, muitas pessoas falavam do “Professor Leo”.

O curso Opção – escola em que eu trabalhava – me ajudou muito a tornar meu trabalho reconhecido.

Percebia que eu poderia ir mais além e…

Logo fiz parceria com um outro curso na cidade; nessa parceria eu ganharia 70% de cada mensalidade.

Deus sempre me dava as oportunidades, e eu nunca as deixava passar.

Era uma chance, por que não crescer se você tem o potencial?

Sempre orava e pedia a Deus que continuasse a me abençoar.

Dei algumas palestras sobre concursos públicos e dei até aulas no presídio da cidade (FLORAMAR).

Fiz divulgação com faixas e panfletos e consegui vários alunos, claro que tivemos dificuldades no início.

Mas tudo foi planejado; saber arriscar com sabedoria.

Essa parceria durou uns 2 anos e nesse período fiz outro livro “600 Questões de Português para Concursos”, sendo vendidos 1000 livros.

Posso me lembrar de quando eu comecei a cobrar apenas R$4,00 por aula, isso no ano de 2005 e 2006.

Aos poucos Deus foi me abençoando, e eu fui aumentando o valor da hora/aula que hoje em 2016 custa R$75,00.

Esse valor é muito bom, dado que muitos professores ganham R$35,00 por aula e muitos cobram de R$25,00 a R$40,00 por aula, na minha cidade.

Hoje minha aula chega a R$90,00;

JÁ CHEGUEI A GANHAR 4 MIL em um dia com aulas em grupos e particulares.

Quando me formei, eu coloquei que em até 2015 eu seria um dos professores de português mais conhecidos e…

Um dos mais requisitados da minha cidade.

Para alcançar esse objetivo, sempre procurei fazer divulgação, fazer um excelente trabalho e…

Estudar muito para ter uma didática diferenciada – claro que Deus havia me dado um dom: o de ensinar.

Lembro-me de pessoas falando que a forma como eu transmitia o conteúdo era bem clara e objetivo…

Além das dicas e macetes que eu passava na sala de aula.

Pouco depois dos dois anos, eu comprei a escola em que fiz parceria, ou seja, fui crescendo degrau por degrau;

Procurando ter um crescimento sólido.

Hoje sou um dos professores mais conhecidos na minha cidade no que se refere à língua portuguesa para concursos públicos.

Meu próximo objetivo é ser um dos professores mais conhecidos da internet até o ano de 2022.

Pois um empreendedor nato vive sonhando, sempre acreditando que pode ir mais longe.

Tracei esse objetivo no ano de 2015, tendo exatamente 7 anos para que isso aconteça.

Talvez você pense: “esse cara é doido..

como pode em 7 anos ser um dos professores de português mais conhecidos na internet?”

Minha resposta é única: nunca trace
um objetivo que esteja ao seu alcance.

O segredo do sucesso para mim é deixar Deus fazer a parte dEle, faça a sua parte com dedicação e o tempo lhe dará o resultado.

A própria bíblia diz: “QUEM PLANTA COLHE!”.

Aprovado em mais de 10 concursos

Assim como você também já fui concurseiro e consegui ser aprovado em mais de 10 Concursos Públicos.

Correios
Conselho Regional da Farmácia
MP de minas gerais em 3º Lugar
2 aprovações na PMMG
Dentre outros

Já ajudei pessoas comuns a serem aprovadas

A Cecília foi uma delas. No ano de 2019 ela foi de desemprega a concursada.

Se a Cecília Conseguiu, você também pode ser aprovado.

E para você conquistar sua tão sonha aprovação…

Tudo começa pelo domínio da Matéria que está presente em 99% dos concursos: a Língua Portuguesa.

Por isso, estude com quem já foi concurseiro e conhece o caminho da aprovação.

Não importa se você é:

Totalmente Cru na matéria
Era um péssimo aluno na escola
Acha que o Português não é o seu idioma
Já foi reprovado em algum concurso só por causa do Português

Nada disso importa.

Porque pessoas comuns como o Brandow, Cecília Loures, Bárbara, Patrícia e dentre tantos outros conseguiram…

você também pode.

Você só precisa de um passo a passo

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